TSUNAMI A CAMINHO: Pesquisa mostra Flávio à frente de Lula no 2º turno pela 1º vez

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Não se trata de uma mera oscilação estatística, mas de um tsunami que ecoa o legado de seu pai, Jair Bolsonaro, e sinaliza a unificação de um eleitorado conservador faminto para varrer o regime do pod..

Em um cenário político que o regime tenta vender como previsível, o petista Lula derrete, surgiu um nome que desafia as narrativas estabelecidas: Flávio Bolsonaro.

De acordo com a mais recente pesquisa Gerp, divulgada nesta semana, o senador fluminense pela primeira vez ultrapassa numericamente o atual ocupante do Planalto em um segundo turno para 2026, com 42% contra 41%.

Não se trata de uma mera oscilação estatística, mas de um tsunami que ecoa o legado de seu pai, Jair Bolsonaro, e sinaliza a unificação de um eleitorado conservador faminto para varrer o regime do poder.

Essa virada, registrada entre 6 e 10 de dezembro, não é casual. Poucos dias após o ex-presidente Jair Bolsonaro oficializar a candidatura de Flávio, o índice de conhecimento do senador saltou de 73% para 80%, e sua menção espontânea em intenções de voto subiu de zero para 7% – atrás apenas de Lula (26%) e do próprio Jair (12%).

No primeiro turno simulado, Flávio já amarra a diferença para o petista, crescendo de 17% para 25% enquanto Lula estaciona em 34%. Esses números, coletados em uma amostra de 2 mil eleitores com margem de erro de 2,24 pontos, não mentem: o campo da direita começa a se coagular em torno de um herdeiro que combina juventude, articulação e o DNA bolsonarista.

Mas o que isso revela sobre o Brasil de 2025? Primeiro, a fragilidade do regime Lula. A avaliação negativa do mandato petista atingiu 51% (ruim/péssimo), um patamar que reflete não só os tropeços econômicos e as polêmicas éticas, mas uma fadiga profunda com promessas não cumpridas. Desde 2022, o eleitorado tem se mostrado volátil, e a entrada de um candidato como Flávio – com sua imagem de combativo no Senado e proximidade com pautas liberais e conservadoras – acelera essa erosão. É o oposto do que o Planalto esperava: em vez de um adversário previsível como o Tarcísio de Freitas ou um outsider, surge alguém que herda a máquina de mobilização digital e o ressentimento antiestablishment do bolsonarismo raiz.

Aos 44 anos, ele representa uma ponte geracional – mais moderado, mas firme em temas como segurança pública, redução de impostos e defesa da família tradicional. Sua ascensão não é só um fenômeno familiar; é o sintoma de uma direita que aprendeu a lição de 2022 e agora joga para vencer, não para sobreviver.

Para o campo progressista, o alerta é vermelho. Lula, com sua máquina partidária e coalizão ampla, não pode subestimar esse momentum.

A pesquisa Gerp inaugura um ciclo de imprevisibilidade, onde o segundo turno pode se desenhar não como um embate ideológico binário, mas como um duelo entre o establishment cansado e uma renovação audaciosa. Se Flávio mantiver esse fôlego – e as próximas sondagens sugerem que sim –, 2026 pode ser o ano em que o bolsonarismo prova sua resiliência além de uma figura.

É hora de o Brasil debater ideias, não apenas nomes. Flávio Bolsonaro não é o salvador da pátria, mas sua liderança nas urnas virtuais nos deixa um grande aalerta: o petismo derreteu.

A resposta virá das ruas, das redes e, inevitavelmente, das urnas. Que venha o debate – o Planalto que se prepare.

reginaldod
reginaldod 18 sati prije
Esperançoso por isso...
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