Rússia e China respondem ao alerta de taxação de Trump a apoiadores do Brics

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Ao menos os três países comentaram afirmação do presidente dos Estados Unidos nas redes sociais.

Após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçar aplicar tarifas extras de 10% a partir de primeiro de agosto sobre todos os países que se alinharam ao que diz que é uma 'política antiamericana dos BRICs', alguns membros do grupo reagiram.

A Rússia afirmou que os Brics nunca trabalharam para prejudicar outros países. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que o Kremlin tomou nota da ameaça de Trump e afirmou que:

'De fato, vimos tais declarações do Presidente Trump, mas é muito importante notar aqui que a singularidade de um grupo como o Brics é que se trata de um grupo de países que compartilham abordagens comuns e uma visão de mundo comum sobre como cooperar com base em seus próprios interesses. E essa cooperação dentro do Brics nunca foi e nunca será direcionada contra quaisquer terceiros países', comentou.

Já a China, através do Ministério das Relações Exteriores, afirmou nesta segunda-feira (7) que se opõe ao uso de tarifas como ferramenta para coagir outros.

'O uso de tarifas não beneficia ninguém', disse a porta-voz do ministério, Mao Ning, em uma coletiva de imprensa.

Do outro lado, a África do Sul afirmou que não é antiamericana e 'continua comprometida a negociar um acordo com os EUA'. A fala foi do porta-voz do Ministério do Comércio, em um tom menos de resposta às afirmações de Trump.

O país tenta negociar um acordo comercial com o governo Trump desde maio, quando Trump recebeu o presidente Cyril Ramaphosa para conversas na Casa Branca.

'Ainda aguardamos uma comunicação formal dos EUA a respeito do nosso acordo comercial, mas nossas conversas continuam construtivas e frutíferas. Como já comunicamos anteriormente, não somos antiamericanos', disse o porta-voz do Ministério do Comércio, Kaamil Alli, à Reuters.

Depois, em fala à imprensa, Ramaphosa disse que o Brics não 'busca competir com nenhuma outra potência'.

'Ele reconhece a importância e a posição de outros centros de poder. Portanto, esses poderes devem ser vistos como complementares, como defensores dos interesses dos povos'.

A Malásia, aceita como país parceiro do Brics em 2024, também respondeu através do Ministério do Comércio. Segundo nota da pasta, o país mantém uma política externa e econômica independente e está focado na facilitação do comércio e não em alinhamento ideológico.

 

 

 

 

 
 

 

mineirinho
mineirinho 8 timmar sedan
Só o Lules cria problemas. O Brasil está se tornando a escória do mundo com esse miserável.
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reginaldod
reginaldod 13 timmar sedan
Os poderosos efetivos do BRICS não pactuam com falas irresponsáveis de um pinguço
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