O vice-chanceler russo, Sergei Ryabkov, declarou na quarta-feira que a tentativa de alcançar um acordo de paz na Ucrânia, iniciada após a reunião de agosto entre o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, “provou estar esgotada”.
Segundo a agência de notícias Interfax, Ryabkov alertou que o envio de mísseis Tomahawk dos EUA para a Ucrânia marcaria uma mudança “qualitativa” no conflito. O diplomata russo pediu que os líderes americanos adotem uma “abordagem sóbria e responsável” em relação à possível entrega desses mísseis à Ucrânia.
No início da semana, Trump expressou que deseja compreender as intenções da Ucrânia quanto ao uso dos mísseis Tomahawk antes de autorizar seu fornecimento, mencionando preocupações com uma possível intensificação do confronto entre Rússia e Ucrânia.
Um destacado parlamentar russo, citado pela agência RIA, afirmou que a reação da Rússia a qualquer fornecimento desses mísseis à Ucrânia “será dura e assimétrica”.Além disso, Ryabkov informou que a Rússia implementará restrições de viagem a diplomatas de “países hostis” que impuserem limites à movimentação de diplomatas russos. Sobre o controle de armamentos, ele destacou que a Rússia “estendeu a mão” aos EUA com uma proposta relacionada ao Tratado New START, mas enfatizou que, caso os EUA não demonstrem interesse, a Rússia “conseguirá administrar sem ele”.
Uma Virada Estratégica na Casa Branca: Trump e a Aposta na Vitória Total da Ucrânia
Em um mundo onde as alianças geopolíticas oscilam como folhas ao vento, o presidente Donald Trump acaba de lançar uma declaração que ecoa como um trovão na diplomacia global. Na esteira de um encontro bilateral com o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy, às margens da Assembleia Geral da ONU – o grande palco anual onde as nações dissecam os males do planeta –, Trump não apenas revisou sua postura anterior, mas a inverteu de forma audaciosa. Onde antes ele pregava concessões de Kiev para selar a paz com Moscou, agora ele proclama uma crença inabalável na capacidade ucraniana de reconquistar cada centímetro de solo perdido para a Rússia, desde a Crimeia anexada em 2014 até as fronteiras orientais disputadas desde a invasão em larga escala de 2022
