O petista Lula da Silva, declarou, exaltado, nesta quinta-feira (11) que não se sente intimidado pela perspectiva de sanções extras impostas pelos Estados Unidos ao Brasil, em virtude da decisão judicial contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Em sua visão, se o mandatário americano Donald Trump resolver avançar com novas providências, “é um problema dele”.
"Não temo [novas sanções]. Não sei [se vêm]. Não posso ficar tentando adivinhar (…) Se ele vai tomar outras atitudes, é um problema dele. Vamos reagir na medida em que as medidas forem tomadas. Nós vamos tentar responder aos Estados Unidos na medida que eles vão falando" expressou durante conversa com o telejornal da Band.
Logo depois, o petista ironizou o comentário da assessora de comunicação da Casa Branca, Karoline Leavitt, que alertou que o governo de Donald Trump “não tem medo de usar meios militares para proteger liberdade de expressão” no Brasil e em outros lugares do planeta.
"Ontem, por exemplo, uma porta-voz falou uma bobagem. Eu não vou responder porta-voz. Eu não vou responder porta-voz. Não cabe a presidente da república responder a porta-voz. Mas obviamente que os Estados Unidos vai saber que não estão tratando com uma republiqueta de bananas. Não, não se torna preocupação porque eu não posso levar muito a sério a visão de um porta-voz " enfatizou.
O pronunciamento de Karoline Leavitt foi feito na terça-feira retrasada (9), quando foi provocada a respeito de possíveis restrições adicionais ao Brasil.
"Eu não tenho nenhuma ação adicional para antecipar para vocês hoje. Mas posso dizer que isso é uma prioridade para a administração, e o presidente não tem medo de usar o poder econômico, o poder militar dos Estados Unidos da América para proteger a liberdade de expressão ao redor do mundo " ressaltou.
Lula prosseguiu afirmando que, em caso de Donald Trump cometer infrações em chão brasileiro, ele seria devidamente punido, uma vez que o “Brasil tem lei para todos” e “ensina a fazer democracia”.
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