OTAN em Alerta: Rússia Pode Atacar Aliança em Até 5 Anos, Afirma Secretário-Geral

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O prazo, segundo Rutte, é curto o suficiente para demandar ação imediata, mas viável para uma "transformação real" em capacidades de defesa, caso haja vontade política.

Em uma declaração que ecoa como um ultimato silencioso para a Europa, o Secretário-Geral da OTAN, Mark Rutte, afirmou na quinta-feira (11) que o continente é o "próximo alvo da Rússia", com Moscou potencialmente pronta para empregar força militar contra a aliança em no máximo cinco anos.

O prazo, segundo Rutte, é curto o suficiente para demandar ação imediata, mas viável para uma "transformação real" em capacidades de defesa, caso haja vontade política.

Falando em tom direto, Hood destacou que a ameaça russa não se limitaria a uma invasão convencional, com colunas de blindados cruzando fronteiras.

Em vez disso, Moscou poderia optar por "testar" a OTAN sem ativar o Artigo 5 – cláusula que considera um ataque a um membro como agressão a todos. Cenários possíveis incluem incursões territoriais limitadas, ataques cibernéticos graves, sabotagem de infraestrutura crítica ou uma série de incidentes menores, projetados para dividir aliados, expor hesitações e forçar concessões.

"Cinco anos não é amanhã, mas é um prazo que pressiona governos, orçamentos e doutrinas militares", enfatizou o líder da aliança.O alerta chega em meio à guerra na Ucrânia, que já acumula mais de 1 milhão de baixas entre russos e ucranianos, segundo estimativas citadas por líderes ocidentais.

O conflito reacendeu a lógica de guerras entre Estados na Europa, com artilharia, drones e logística pesada, e demonstrou a disposição de Vladimir Putin em sustentar perdas massivas – humanas, materiais e econômicas.

A sociedade russa, após quase quatro anos de combates e centenas de milhares de jovens afetados, estaria "anestesiada" aos horrores da guerra, contrastando com a Europa, que vive 85 anos de paz relativa.Hood criticou a "complacência" europeia e a lentidão nas preparações da OTAN, apesar do reforço no flanco oriental, expansão de exercícios e reposicionamento de capacidades de defesa aérea. Ele defendeu aumentos urgentes nos gastos com defesa, superando a meta de 2% do PIB, com nações como Polônia e países bálticos já se aproximando de 5%.

Em cinco anos, seria possível expandir indústrias bélicas, reformar unidades, treinar pessoal e repor estoques exauridos.Do lado russo, a narrativa oficial culpa a expansão da OTAN pela tensão, retratando Moscou como "reativa" e encurralada. Putin sinalizou recentemente que a Rússia lutaria se a Europa iniciasse um conflito, enquanto o chanceler Sergei Lavrov negou planos de atacar a União Europeia ou a OTAN, oferecendo até "garantias por escrito" – apesar do histórico de rompimento de tratados, como o caso ucraniano.Incidentes recentes ilustram o risco de escalada acidental: mais de 20 drones russos invadiram o espaço aéreo polonês, com alguns colidindo em residências e causando danos.

Tais "testes" de reação, alertou Hood, poderiam precipitar uma guerra não por decisão estratégica, mas por erros de navegação, identificação falha ou respostas precipitadas.Para Hood, o prazo de cinco anos não é profecia, mas um "prazo político" para que democracias se organizem com seriedade, sem pânico. "Quando se trata de segurança, o luxo mais caro é acreditar que nada vai acontecer", concluiu. A OTAN, reforçada pela invasão russa à Ucrânia em 2022, agora enfrenta o desafio de converter alertas em ação concreta, antes que a janela se feche.

reginaldod
reginaldod 18 saatler önce
A agenda 2030 no que se refere a diminuição drástica de população na Europa se mantém avançando.
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