Às 18:03 deste domingo, 24 de agosto de 2025, um desenvolvimento militar significativo chamou a atenção global.
O governo dos Estados Unidos divulgou um desdobramento naval considerável no sul do Caribe, próximo à costa da Venezuela, conforme ilustrado em um mapa detalhado tornado público.
O mapa, originado de fontes governamentais dos EUA, delineia a posição e a composição de uma força naval formidável, sinalizando uma escalada estratégica na região. Esse desdobramento ocorre em meio a tensões crescentes com a Venezuela, motivadas por preocupações com o tráfico de drogas e a legitimidade do regime de Maduro.
O momento dessa divulgação coincide com relatórios recentes sobre movimentos militares dos EUA, incluindo o envio de destróieres anunciado no início de agosto, aparentemente como parte de uma operação de combate ao narcotráfico.
A administração dos EUA, sob o comando do presidente Donald Trump, intensificou sua retórica contra o líder venezuelano Nicolás Maduro, classificando-o como traficante de drogas e chefe foragido de um cartel de narcoterrorismo. Assim, a presença naval é enquadrada como uma missão de dupla finalidade: conter o fluxo de drogas ilegais para os Estados Unidos e exercer pressão sobre o governo Maduro, que respondeu mobilizando 4,5 milhões de milicianos para defender sua soberania.
Detalhamento do Desdobramento Naval
Publicado pelo Governo dos EUA O mapa fornece um esboço claro dos ativos navais desdobrados, conforme segue:
1. Cobertura Geográfica e Locais-Chave:
– O desdobramento abrange desde Norfolk, Virgínia, e Mayport, Flórida, nos Estados Unidos, passando pelo Canal do Panamá, até pontos estratégicos próximos a Curaçao e Venezuela no sul do Caribe. Essa disposição garante uma presença robusta pelo Oceano Atlântico, Golfo da América e Mar do Caribe, facilitando tanto operações ofensivas quanto defensivas.
2. Ativos Navais Específicos:
– Norfolk, VA:
– USS Iwo Jima (LHD 7), um navio de assalto anfíbio da classe Wasp, capaz de operar caças F-35B, frequentemente descrito como um “mini porta-aviões”.
– USS San Antonio (LPD 17), um navio de transporte anfíbio da classe San Antonio.
– USS Fort Lauderdale (LPD 28), outro navio da classe San Antonio.
-Mayport, FL:
– USS Gravely (DDG 107), um destróier da classe Arleigh Burke.
– USS Jason Dunham (DDG 109), outro destróier da classe Arleigh Burke.
– USS Sampson (DDG 102), um terceiro destróier da classe Arleigh Burke.
-Curaçao:
– USS Minneapolis-St. Paul (LCS 21), um navio de combate litorâneo projetado para operações próximas à costa.
– Um submarino de ataque nuclear (SSN) de identidade desconhecida, adicionando um elemento de furtividade ao desdobramento.
-Trânsito Ilustrativo: O mapa indica o movimento desses navios de seus portos de origem para suas posições atuais, com o Canal do Panamá servindo como ponto de trânsito crítico.
3. Composição Operacional:
– A força inclui três destróieres da classe Arleigh Burke, conhecidos por suas capacidades avançadas de defesa antimísseis e ataque.
– Um navio de assalto anfíbio da classe Wasp, que amplia a capacidade da frota de projetar poder com suporte aéreo.
– Dois navios de transporte anfíbio da classe San Antonio, que suportam desembarques de fuzileiros navais.
Essa demonstração de força naval reflete uma postura assertiva dos EUA na região, levantando questões sobre as intenções por trás da operação. Enquanto o governo americano enfatiza a segurança nacional e o combate ao narcotráfico, a Venezuela interpreta isso como uma ameaça direta, prometendo uma resposta robusta. À medida que a situação evolui, o mundo observa com atenção as implicações de mais um capítulo na já tensa relação entre Washington e Caracas.
Fonte: https://x.com/hoje_no/status/1959652531270992226
