NEPAL: Protestos, mortes e incêndios, Geração Z pela Liberdade de Expressão

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Apelidados de "protestos da Geração Z", jovens manifestantes tomaram as ruas do Nepal para protestar contra censura e corrupção

Desde a última segunda-feira (8), milhares de jovens ocuparam as ruas da capital do Nepal em protestos contra o governo. Segundo relatos da imprensa local, as manifestações começaram em resposta a denúncias de corrupção, mas ganharam força após o governo nepalês impor uma proibição às redes sociais no país.

Apelidados de “protestos da Geração Z”, jovens manifestantes tomaram as ruas do Nepal para protestar contra censura e corrupção

A violência irrompeu quando o governo tentou implementar um projeto de lei para regulamentar as redes sociais, com o objetivo de torná-las “devidamente gerenciadas, responsáveis e transparentes”. A proposta, no entanto, foi amplamente vista como uma tentativa de censura e repressão aos opositores.

Na segunda-feira, durante os primeiros protestos, 19 pessoas perderam a vida. Enquanto os manifestantes tentavam acessar o Parlamento, a polícia usou gás lacrimogêneo e disparou contra a multidão. Mais de 100 pessoas, incluindo 28 policiais, receberam atendimento médico devido a ferimentos, conforme informou o policial Shekhar Khanal à Reuters. Os manifestantes transportavam os feridos para hospitais em motocicletas.

Principal prédio administrativo do Nepal pega fogo em Katmandu — Foto: Anup OJHA / AFP. Veja abaixo:

No segundo dia de protestos, o primeiro-ministro renunciou

Mesmo após a renúncia, residências de líderes políticos proeminentes e o edifício do Parlamento foram alvos de incêndios. O aeroporto de Katmandu foi fechado, e helicópteros militares transportaram ministros para locais seguros.

As ruínas do Parlamento do Nepal. Imagens do X

Entre as principais queixas dos manifestantes, destaca-se a indignação com o estilo de vida luxuoso dos filhos de políticos, enquanto a maioria dos jovens nepaleses enfrenta dificuldades para conseguir emprego. Dados do Banco Mundial indicam que, no último ano, o desemprego juvenil atingiu 20%, e o governo estima que mais de 2 mil jovens deixem o país diariamente em busca de oportunidades no Oriente Médio ou no sudeste asiático.

O escritório da mídia Kantipur Publications, a maior empresa editorial do Nepal usada pelo regime comunista como jornais de manipulação de informações em massa foi incendiado em meio a protestos em andamento. Imagena do X abaixo:

Esposa de ex-primeiro-ministro do Nepal é morta em ataque incendiário

Ainda na terça-feira, Rajyalaxmi Chtrakar, esposa do ex-primeiro-ministro do Nepal, foi morta ao ser queimada viva em um ataque dos manifestantes, que incendiaram a residência onde ela vivia.


As residências de quase todos os ministros do Nepal foram invadidas e saqueadas hoje pelos manifestantes. Aqui vemos a residência do Ministro da Energia, Deepak Khadka. O Primeiro-Ministro e alguns ministros fugiram, mas alguns foram capturados.


Helicópteros indianos HAL Dhruv são usados para evacuar políticos no Nepal após manifestantes promoverem revolta popular e invadirem as residências de membros do Executivo e do Parlamento

 

reginaldod
reginaldod پیش 5 روزها
Aqui uma maioria de 200 milhões de pessoas e metade disso fazendo ações dava jeito no país. Ah mas aí as pessoas vão morrer... Ora e paradas e ajoelhadas vão viver??? Não vão não.
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