Jair Bolsonaro Inelegível, Eduardo Exilado, Mas isso pode Mudar, alerta deputado

Com a aproximação das eleições presidenciais de 2026 no Brasil, as intenções de voto começam a ganhar destaque, conforme revelado por uma pesquisa da Futura compartilhada pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro em sua conta no X.

A imagem postada em 27 de junho de 2025, apresenta dois cenários de segundo turno, comparando as performances de Jair Bolsonaro, ex-presidente, e seu filho Eduardo Bolsonaro contra o atual presidente Lula da Silva.

Vamos analisar ponto a ponto o comentário de Eduardo Bolsonaro e os dados apresentados.

Cenário 1: Jair Bolsonaro vs. Lula

A pesquisa afirma que Jair Bolsonaro lidera com 50% das intenções de voto, contra 37,4% de Lula. A diferença de 12,6 pontos percentuais sugere um cenário favorável ao ex-presidente, com apenas 1% de votos nulos ou brancos e 1,2% de indecisos. 

Eduardo Bolsonaro reforça essa percepção ao afirmar que "a eleição de 2026 passa inevitavelmente por Jair Bolsonaro", destacando a influência contínua de seu pai no cenário político, apesar de possíveis restrições legais como a inelegibilidade.

Cenário 2: Eduardo Bolsonaro vs. Lula

Neste segundo turno da pesquisa, Eduardo Bolsonaro aparece com 44,8% das intenções de voto, contra 38,1% de Lula, uma vantagem de 6,7 pontos percentuais.

O percentual de nulos/brancos sobe para 15,6%, e os indecisos permanecem em 1,6%, indicando uma polarização mais acirrada.

O deputado menciona seu exílio, e sugere que isso pode mudar, projetando-se como uma alternativa viável e mantendo o "sobrenome Bolsonaro" como um ativo político.

Eduardo destaca a resiliência da família Bolsonaro, afirmando que "JB pode estar inelegível, eu posso seguir exilado, mas isso pode mudar".

Essa declaração reflete uma estratégia de manter a base eleitoral mobilizada, apostando em reviravoltas legais ou políticas.

A menção à "vacina dose única desenvolvida por @jairbolsonaro após 28 anos de Congresso + 4 de Presidência" é uma metáfora para o legado político do pai, sugerindo que sua influência é "indescartável" e que uma segunda "dose" (eleição vitoriosa) está por vir.

A postagem gerou reações diversas, desde apoio entusiástico de aliados, que exaltam o "bolsonarismo" como uma força imparável, até críticas de opositores, que questionam a legitimidade das pesquisas e a atuação da família Bolsonaro. 

A menção ao exílio de Eduardo, possivelmente ligado a questões legais ou viagens ao exterior, alimenta o debate sobre sua elegibilidade e presença no cenário político.

Esses dados e declarações indicam que a família Bolsonaro continua sendo um polo central na política brasileira, com Jair mantendo uma vantagem significativa e Eduardo emergindo como uma opção competitiva.

A resiliência e a lembrança do legado bolsonarista são pilares da estratégia para 2026.

A pesquisa Futura, ainda que represente um momento específico, reflete o clima de expectativa e disputa que deve marcar os próximos meses até as eleições.