Hacker desvia mais de R$ 600 milhões de empresa que conecta bancos ao Pix

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Ataques a provedores financeiros expõem fragilidades no sistema de pagamentos e geram urgência por regulação mais eficaz

A Sinqia, responsável pela conexão entre bancos e o sistema Pix, sofreu um ataque hacker na noite de sexta-feira, resultando no desvio de R$ 670 milhões. Deste total, R$ 630 milhões pertenciam ao HSBC e R$ 40 milhões à Sociedade de Crédito Direto Artta. O Banco Central (BC) conseguiu bloquear tentativas adicionais de desvio que ultrapassavam R$ 1 bilhão.

Esse incidente ocorre apenas dois meses após um ataque similar à C&M Software, que resultou no desvio de mais de R$ 800 milhões. Especialistas alertam que esses casos revelam vulnerabilidades no sistema de pagamentos e a necessidade urgente de aprimorar a supervisão e regulação das empresas de tecnologia financeira. Até o momento, R$ 366 milhões do total desviado foram bloqueados, e a Polícia Federal investiga o caso.

A Sinqia está temporariamente sem acesso ao ambiente Pix e, em nota, afirmou que trabalha na reconstrução dos sistemas afetados, com monitoramento e controles aprimorados. O HSBC confirmou que transações fraudulentas foram detectadas em uma conta de um provedor, mas garantiu que não houve impacto nas contas de seus clientes. A Artta também confirmou o ataque, esclarecendo que não afetou suas contas ou clientes.

Os ataques levantam questões sobre a regulação do setor, especialmente considerando a redução de pessoal no BC e o aumento das atribuições do órgão. O advogado Aylton Gonçalves destacou que a concentração de apenas sete empresas no mercado de provedores de serviços de tecnologia torna o sistema vulnerável. Ele enfatizou a importância de uma supervisão mais robusta e de avanços na regulação para prevenir fraudes e garantir a segurança cibernética.

Embora o sistema do BC não tenha sido invadido, os ataques evidenciam a necessidade de rever as regras que regem as instituições reguladas e as empresas de tecnologia. A falta de incentivos para monitoramento contínuo e a dependência operacional das instituições em relação a provedores de serviços são pontos críticos que precisam ser abordados.

Contaminação de fundos pelo crime pode ser maior, diz superintendente da Receita em SP

A avaliação de dados contidos em computadores, celulares e documentos apreendidos em São Paulo e em outros Estados nas operações realizadas na quinta-feira (28) contra uma rede de ilícitos poderá revelar uma contaminação maior de fundos de investimentos com recursos do crime organizado.

A avaliação é da superintendente da Receita Federal em São Paulo, Márcia Meng.

O que as investigações mostraram até agora, segundo ela, é que 42 fundos de investimento (que foram bloqueados) tinham como cotistas somente pessoas relacionadas a atividades criminosas.

Elas usavam essas estruturas financeiras para esconder recursos ilícitos, numa cadeia elaborada de lavagem de ativos.

reginaldod
reginaldod 2 दिन पहले
Na hora que começar a aparecer pessoas do tráfico e ligadas ao PT e alguns ministros supremos vão calar tudo e criar outro problema.
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