Governo Trump troca adido de defesa no Brasil sem avisar governo Lula

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A posse do militar, que não fala português nem conhece o Brasil, se deu em cerimônia fechada

A Embaixada dos Estados Unidos em Brasília conta agora com um novo adido de defesa. A cerimônia de posse ocorreu de forma reservada, sem a presença de autoridades brasileiras — o militar nomeado não fala português e desconhece o país.

Para fontes ligadas ao Ministério da Defesa, o fato de o Brasil não ter sido incluído na recepção oficial é um indicativo do enfraquecimento das relações militares entre os dois países.

O afastamento vai além do campo militar. A recente medida protecionista anunciada por Donald Trump acirrou o clima político, enquanto as diferenças ideológicas entre os governos têm prejudicado uma parceria histórica de cooperação técnica, científica e diplomática entre as Forças Armadas brasileiras e norte-americanas.

A matéria da revista Veja, publicada em 12 de julho de 2025, confirma a troca do adido de defesa dos EUA no Brasil pelo governo Trump, mas não fornece detalhes específicos sobre a identidade do novo militar, seu nome, experiências, currículo ou as razões exatas para sua escolha.

Abaixo um complemento com contexto sobre o papel de adidos de defesa e possíveis motivações para a nomeação.

Possíveis Razões para a Escolha do Novo Adido:

Embora a matéria não especifique o motivo da escolha, podemos inferir algumas possibilidades com base no contexto político e nas práticas do governo Trump:

  1. Alinhamento com a Agenda "America First": O governo Trump, como observado em nomeações como a de Pete Hegseth para Secretário de Defesa, prioriza lealdade à sua visão política. O novo adido pode ter sido selecionado por sua fidelidade à administração Trump, mesmo que não tenha experiência específica com o Brasil ou domínio do português.

  2. Sinalização Política: A escolha de um militar sem conhecimento do Brasil pode ser uma mensagem deliberada do governo Trump para expressar descontentamento com o governo Lula, especialmente após tensões comerciais e a percepção de que o Brasil persegue aliados de Trump, como Bolsonaro.

     
     
  3. Foco em Objetivos Estratégicos: Os EUA podem ter escolhido alguém com experiência em áreas críticas para seus interesses, como contraterrorismo, combate ao narcotráfico ou contenção da influência chinesa na América Latina, em vez de priorizar conhecimento local. Isso é sugerido pela nomeação de figuras como Mauricio Claver-Carone, que propôs sanções contra países latino-americanos que aceitam investimentos chineses.

     
  4. Rotação de Pessoal: A troca pode refletir uma prática rotineira de substituição de adidos após alguns anos, mas o contexto da cerimônia fechada e a falta de comunicação com o governo brasileiro indicam um caráter político, possivelmente para pressionar o Brasil em questões como a liberdade de expressão (caso de Elon Musk e o STF) ou a relação com a China.

  5.  Tensões Bilaterais: A nomeação ocorre em um momento de alta tensão, com Trump acusando o Brasil de práticas comerciais desleais e ataques à liberdade de expressão, especialmente em relação às decisões do STF contra plataformas como o X de Elon Musk. A escolha de um adido sem conexão com o Brasil pode ser uma forma de minimizar a cooperação direta com o governo Lula, sinalizando uma postura mais confrontacional.

  6. Memórias Relevantes: Suas conversas anteriores mostram interesse em questões geopolíticas, como a relação de Trump com Bolsonaro e as tarifas impostas ao Brasil. Isso reforça a ideia de que a troca do adido é parte de um contexto mais amplo de atritos entre os dois governos, com implicações para a cooperação militar.

     
     

Fonte: https://veja.abril.com.br/coluna/radar/governo-trump-troca-adido-de-defesa-no-brasil-e-ignora-governo-lula/

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