Governança Criminal no Brasil: Um Alarme para a Segurança Nacional

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Impactos Profundos e Urgentes Medidas Necessárias

A reportagem da GloboNews, baseada em um estudo da Cambridge University Press, revela que 26% da população brasileira, ou entre 50 e 61 milhões de pessoas, vivem sob regras impostas por facções criminosas, liderando o ranking de governança criminal na América Latina.

O Brasil supera outros países da região, como Costa Rica (13%), Equador e Honduras (11%), e México, Panamá e El Salvador (9%), em termos de influência criminosa sobre a população.

O estudo destaca que a presença de facções criminosas pode reduzir o número de mortes violentas devido a acordos de paz entre elas, mas também aponta que a repressão estatal, como prisões em massa, tende a ampliar o poder desses grupos.

No Brasil, há 64 facções criminosas ativas, com 12 delas atuando em mais de um estado e duas consideradas de controle nacional: PCC (Primeiro Comando da Capital) e Comando Vermelho.

A Bahia é o estado com o maior número de facções presentes, totalizando 17, seguida por Pernambuco (12), Mato Grosso do Sul (10) e Rio de Janeiro, que, apesar de ter menos facções, é o estado que mais originou grupos que se expandiram para outros territórios.

Esse cenário de governança criminal tem impactos profundos na sociedade brasileira, afetando a segurança pública, a economia e a confiança nas instituições democráticas.

A influência das facções criminosas nos territórios urbanos e no processo político desafia a soberania do Estado e a capacidade de impor a lei, criando zonas de impunidade e violência.

A reportagem ocorre em um contexto de tensões internacionais, com o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçando intervenção militar na Venezuela alegando combater o narcotráfico, o que pode reverberar na região e aumentar a pressão sobre o Brasil.

A seriedade desse problema exige uma resposta coordenada e estratégica, envolvendo não apenas ações de segurança, mas também políticas sociais e econômicas para abordar as raízes da criminalidade organizada.

A urgência de medidas eficazes é crítica para restaurar a ordem e proteger a população brasileira, reforçando a necessidade de um debate nacional sobre a segurança e a governança no país.

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reginaldod
reginaldod 17 ore fa
Vejo que nesse número de pessoas a maioria pra mim atuam junto as facções de alguma forma, não são só reféns da situação...
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