EUA: Ataque dos EUA à Venezuela deve ocorrer até o Natal

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O cenário de maior probabilidade, segundo ele, envolve bombardeios aéreos, porém com diferentes níveis de intensidade.

O diretor-executivo do Eurasia Group para as Américas declarou que a principal consultoria global de risco político opera atualmente com a previsão de uma intervenção militar dos Estados Unidos na Venezuela ainda em dezembro, muito provavelmente antes do Natal.

O cenário de maior probabilidade, segundo ele, envolve bombardeios aéreos, porém com diferentes níveis de intensidade. Esses ataques poderiam restringir-se a alvos que a Casa Branca classifica como estruturas do narcotráfico. Em um patamar mais elevado, também atingiriam instalações das Forças Armadas venezuelanas. E, no extremo, incluiriam operações cirúrgicas direcionadas contra líderes centrais do chavismo com o objetivo explícito propósito de “decapitar o regime”.

"Hoje, o mais provável seria um ataque limitado ao narcotráfico e às instalações militares, mas os EUA seguem buscando maneiras de tirar o presidente Nicolás Maduro do poder, o que se traduz no planejamento de ataques específicos e de operações internas de inteligência. O objetivo central é fazê-lo sem a necessidade de se mandar soldados para o país, em uma menos improvável invasão, embora o presidente Donald Trump não tenha eliminado essa opção", afirmou Garman.

Em extensa entrevista concedida nesta segunda-feira ao Politico, Trump não excluiu a possibilidade de enviar tropas americanas à Venezuela como parte da estratégia para remover o ditador, a quem acusa diretamente de “exportar drogas e pessoas perigosas” para os Estados Unidos. Ao veículo, o presidente declarou que os dias do líder chavista “estão contados”.

Tirar Maduro do poder sem uma presença militar americana em território venezuelano continua sendo “um enorme desafio para Washington”. Justamente por isso, a Eurasia atribui atualmente 40% de probabilidade à queda do regime, ou seja: existe risco concreto, mas ainda assim pouco provável sem o emprego de botas no terreno.

Em Washington debate os contornos da eventual operação em meio a crescentes questionamentos, tanto no Congresso quanto na opinião pública norte-americana, sobretudo após as denúncias de supostos crimes de guerra nas ações a embarcações no Caribe que o governo Trump afirma serem usadas pelo tráfico internacional de drogas, o que representa “mais um complicador para os objetivos da Casa Branca” em relação à legalidade de uma ação direta contra Caracas.

reginaldod
reginaldod 1 день тому назад
Venha logo e depois aproveita e vem para o Brasil sem dó
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