Eduardo diz que família deixará o PL se Tarcísio entrar

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Deputado deu declarações nesta sexta-feira

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse que sua família pode deixar o Partido Liberal (PL), se o o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), se filie. Ele deu declarações ao portal Metrópoles, nesta sexta-feira (29).

Na última segunda-feira (25), o presidente nacional do Republicanos, deputado Marcos Pereira (SP), citou Tarcísio como possibilidade de ser o nome da sigla na disputa pela Presidência. No mesmo dia, Valdemar afirmou que, caso concorra ao Planalto, o governador deve ir para o PL.

– Se o meu pai não puder se candidatar, eu gostaria de sair candidato. Se Tarcísio vir para o PL, não terei espaço. Estou no meu terceiro mandato, sei como a banda toca – comentou Eduardo.

Em outras ocasiões, o deputado já havia falado sobre a possibilidade de concorrer no lugar de Bolsonaro, mas sempre atrelado ao pedido partir do próprio pai e que, nesse caso, “se sacrificaria” para atendê-lo.

Sobre a inelegibilidade do pai, que tem duas condenações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e está impedido de concorrer a cargos públicos até 2030, Eduardo afirmou que ela “poderá ser revertida” caso uma anistia aos crimes praticados em 8 de janeiro seja aprovada no Congresso.

– Se Bolsonaro puder sair candidato, ele será o candidato. Todo mundo fala isso. Até mesmo os governadores democráticos durante evento da XP, o próprio (Ronaldo) Caiado, o Ratinho, e o Tarcísio, todos reconhecem que Bolsonaro é o maior líder político do Brasil. Então, se houver anistia, ele pode, sim, tentar reverter a inelegibilidade dele e sair candidato – afirmou.

O deputado também afirmou que voltou a exercer seu mandato na Câmara dos Deputados. Na quarta-feira (27), ele participou por videochamada de uma subcomissão na Casa, da qual não é membro e sem convite formal.

Durante entrevista, Eduardo afirmou ter esperança que o presidente Hugo Motta (Republicanos-PB) o autorize a exercer atividades parlamentares dos Estados Unidos. Motta, entretanto, já rechaçou no início deste mês a ideia de um “mandato à distância”. Eduardo não computa presença desde março deste ano em sessões deliberativas.

Na mesma entrevista, o deputado defendeu fazer pressão sobre Motta, para que o presidente autorize o trabalho remoto, e defendeu a continuidade do pagamento de salários a assessores e manutenção de seu gabinete na Câmara.

– Eu acho que o ideal é a gente pressionar o Hugo Motta para que seja dada uma solução. A solução tecnológica já existe. Eu consigo perfeitamente exercer o meu mandato, consigo fazer participação nas comissões – disse.

reginaldod
reginaldod 1 journée depuis
Eduardo Bolsonaro está, ficar só fazendo aliança pra fortalecer a direita e não ver frutos não serve
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