O representante legal da Trump Media, que move uma ação judicial contra o ministro do STF Alexandre de Moraes, Martin de Luca, divulgou uma declaração nas redes sociais após ser mencionado pela Polícia Federal no inquérito que indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro.
No contexto do caso, a PF informou que Bolsonaro contatou Martin para publicar uma mensagem nas redes em apoio ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Ele relatou ter redigido um texto elogioso e solicitado orientações.
Em sua resposta, o advogado afirmou que enviaria um resumo com sugestões para aprimorar a comunicação sobre o aumento de tarifas de Trump contra o Brasil em 50%. Conforme a Polícia Federal, houve outra troca de mensagens. Para os investigadores, isso indica que o ex-presidente agiu de ‘forma subordinada a interesses estrangeiros’.
Em uma publicação, Martin escreveu:
‘Esta noite, entrei para um clube exclusivo de americanos selecionados por enfrentar Alexandre de Moraes. A tentativa da própria unidade da Polícia Federal de Moraes de retratar correspondência profissional de rotina como evidência de “subordinação estrangeira” é a mais recente manobra desesperada para mantê-lo à tona. Como advogado americano, costumo fornecer orientação jurídica e de comunicação. Esse é o meu trabalho. Oferecer feedback em uma breve nota pública ou transmitir um processo judicial público é algo totalmente comum. No entanto, essas ações rotineiras agora são distorcidas por teorias da conspiração. Por essa lógica, qualquer líder político que consulte um advogado, redator de discursos ou estrategista deve estar conspirando para derrubar a democracia. A mensagem é inequívoca. Qualquer um que ousar criticar ou expor a implacável campanha de censura de Moraes será alvo — seja você um advogado, um cidadão americano ou alguém que fale livremente em solo americano. Ou os três ao mesmo tempo. A liberdade de expressão não é garantida pelos governos; é inerente a todos. Como Benjamin Franklin alertou: “Quem quiser destruir a liberdade de uma nação deve começar por subjugar a liberdade de expressão”. Continuarei meu trabalho com transparência e profissionalismo, sem medo. A verdadeira responsabilização de Moraes não virá por meio de boletins de ocorrência, mas sim na Justiça americana, onde ainda o aguardamos’.
Confira a postagem de Martin De Luca abaixo:

Advogado de Trump Media diz que PF distorce CORRENPONDÊNCIA PROFISSIONAL