Apagão na Venezuela e Possível Relação com a Recompensa por Maduro

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Caracas e vários estados da Venezuela ficam sem energia

Com base em informações de fontes como o site de mapas estratégicos **Liveuamap.com**, o perfil @cronicauno no X e o portal Cronica.uno, foi relatado que, entre anteontem (21 de agosto) e ontem (22 de agosto de 2025), moradores de Caracas e pelo menos 11 estados da Venezuela, incluindo Nueva Esparta, Aragua, Zulia, Carabobo, entre outros, enfrentaram um novo apagão massivo.

O blecaute afetou áreas como San Bernardino, Catia, Los Chaguaramos, Valle Abajo, El Bosque, a avenida Francisco de Miranda (próximo ao Parque Cristal), Los Teques e 23 de Enero, com interrupções registradas entre aproximadamente 13h30 e 13h40 no dia 22. Abaixo, analisa-se se esse evento pode estar relacionado ao aumento da recompensa de US$ 50 milhões oferecida pelos Estados Unidos por Nicolás Maduro e se poderia envolver ações de milícias ou mercenários.

1.Contexto do Apagão

-Escopo: O apagão atingiu amplas regiões de Caracas e pelo menos 11 estados, segundo o Cronica.uno, com relatos de moradores indicando falhas repentinas no fornecimento elétrico. A duração foi breve (cerca de 10 minutos em alguns locais), mas o impacto gerou preocupação entre a população.

-Histórico: Apagões frequentes na Venezuela, como o de 30 de agosto de 2024, que durou mais de 12 horas e foi atribuído a um suposto ataque à usina de Guri, sugerem uma infraestrutura elétrica vulnerável, agravada por falta de manutenção.

2.Contexto Político e a Recompensa dos EUA

-Aumento da Recompensa: No início de agosto de 2025, os Estados Unidos elevaram a recompensa por informações que levem à captura de Maduro para US$ 50 milhões, acusando-o de liderar o Cartel de los Soles, uma organização de narcotráfico. Essa medida intensificou as tensões geopolíticas.

-Resposta Venezuelana: Maduro mobilizou 4,5 milhões de milicianos da Milícia Bolivariana e denunciou a presença de três destróieres americanos no Caribe como "ameaça imperialista".

A instabilidade aumentou após a eleição presidencial contestada de 28 de julho de 2025.

-Instabilidade Regional: A presença naval dos EUA e sanções econômicas criaram um ambiente propício para ações de desestabilização, o que pode atrair atores externos ou internos interessados na recompensa.

3.Possível Relação com a Recompensa e Ações de Milícias/Mercenários

-Hipótese de Sabotagem: O governo venezuelano frequentemente atribui apagões a sabotagens por opositores ou "agentes imperialistas". O apagão de 22 de agosto, embora breve, poderia ser interpretado como um teste ou ação preliminar por grupos buscando desestabilizar Maduro para capturá-lo ou forçar sua saída, aproveitando a recompensa.

-Milícias Opositores ou Mercenários:

Grupos como o Tren de Aragua, classificado como terrorista pelos EUA, ou mercenários internacionais poderiam ter motivação financeira para atacar a infraestrutura elétrica. A recompensa de US$ 50 milhões, somada à instabilidade pós-eleitoral, pode incentivar tais ações. No entanto, não há evidências específicas nos relatórios do Cronica.uno ou Liveuamap.com indicando envolvimento direto.

-Milícias Bolivarianas: As milícias leais a Maduro, mobilizadas para protegê-lo, são improváveis de causar o apagão, pois sua função é manter o regime no poder. Qualquer sabotagem por esses grupos seria contrária aos seus interesses.

-Capacidade Técnica: Atacar a rede elétrica exige conhecimento especializado. Embora milícias locais ou mercenários possam ter acesso a recursos limitados, um apagão coordenado em múltiplos estados sugere um planejamento mais sofisticado, possivelmente além da capacidade de grupos oportunistas.

4.Causas Alternativas

-Falhas Estruturais:

Especialistas como Jose Aguilar e Victor Poleo apontam que a deterioração da infraestrutura elétrica, especialmente na usina de Guri, e a falta de manutenção são causas frequentes de apagões. Descargas atmosféricas e sistemas de proteção obsoletos também podem ter contribuído.

-Falta de Evidências: Até o momento, não há relatórios do Cronica.uno, @cronicauno ou **Liveuamap.com** que confirmem sabotagem ou apontem culpados. As alegações de ataques cibernéticos ou físicos pelo governo carecem de provas concretas.

5. Análise Crítica

-Relação com a Recompensa: O aumento da recompensa pode ter elevado a pressão sobre Maduro, incentivando ações de opositores ou mercenários. No entanto, a falta de um padrão claro (como duração prolongada ou danos significativos) sugere que o apagão de 22 de agosto pode ser mais um reflexo da crise energética crônica do que uma operação deliberada.

-Probabilidade de Envolvimento de Milícias/Mercenários: Sem evidências diretas, é improvável que o evento tenha sido uma ação coordenada por milícias ou mercenários visando a recompensa. A instabilidade regional, porém, mantém essa possibilidade em aberto para futuros incidentes.

-Narrativa Governamental: Maduro pode usar o apagão para reforçar a narrativa de "agressão externa", desviando a atenção de problemas internos, como a contestação eleitoral e a crise energética.

6.Conclusão

-Relação com a Recompensa: Não há evidências concretas ligando o apagão de 22 de agosto ao aumento da recompensa de US$ 50 milhões por Maduro. A instabilidade gerada pela medida pode, no entanto, criar condições para ações futuras de desestabilização.

-Ação de Milícias ou Mercenários: É improvável que o apagão tenha sido causado por milícias ou mercenários com base nos dados disponíveis. A causa mais plausível parece ser a fragilidade da infraestrutura elétrica, embora a recompensa e a tensão geopolítica mantenham a suspeita de sabotagem como uma possibilidade a ser investigada.

-Próximos Passos: Monitorar relatórios futuros de Liveuamap.com, @cronicauno e Cronica.uno, bem como investigações oficiais, pode esclarecer se há padrões de sabotagem ou envolvimento de grupos armados. 

reginaldod
reginaldod 17 घंटे पहले
Trump deixou a saída de maduro via avião e acho que vai para o Irã...
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