Vendas de sentenças no STJ: Juiz é afastado e tem R$ 30 mi bloqueados

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A PF deflagrou 8ª fase da Operação Sisamnes, para aprofundar a investigação em relação aos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro

O juiz Ivan Lúcio Amarante, da 2ª Vara da Comarca de Vila Rica, em Mato Grosso, é o principal alvo de uma operação da Polícia Federal nesta quinta-feira (29) que investiga a venda de sentenças no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Ele foi afastado das funções públicas por determinação do ministro Cristiano Zanin do Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido da Polícia Federal.

A PF cumpre três mandados de busca e apreensão em Mato Grosso e também o sequestro de bens e valores no montante aproximado de R$ 30 milhões.

Os alvos da operação estão impedidos por lei e deixar o país e foram obrigados a entregar o passaporte, entre eles o juiz Ivan Lúcio Amarante.

A investigação da Polícia Federal já está na 8ª fase e apura o pagamento de propina a juízes e desembargadores para que eles pudessem decidir favoravelmente a esses interessados no pagamento de propina dentro do Tribunal de Justiça do Mato Grosso.

PF prende 5 alvos em nova fase de operação sobre esquema de venda de sentenças no STJ

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira uma nova fase da operação que investiga um suposto esquema de venda de sentenças no Superior Tribunal de Justiça (STJ). 

Segundo a PF, o foco desta ação mira nos possíveis “mandantes e eventuais coautores” do assassinato do advogado Roberto Zampieri, morto em dezembro de 2023.

O advogado foi peça chave na investigação sobre um suposto esquema de venda de decisões do Poder Judiciário, que foi descoberto inicialmente no Tribunal de Justiça de Mato Grosso e depois se estendeu para o STJ. Foi a partir do celular dele que as autoridades se depararam com indícios de pagamento de propina a desembargadores e assessores de ministros do STJ.

Os agentes estão cumprindo cinco mandados de prisão preventiva, quatro mandados de monitoramento eletrônico, seis mandados de busca e apreensão nos estados de Mato Grosso, São Paulo e Minas Gerais, além de medidas cautelares como o recolhimento de passaportes.

As ações foram expedidas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin, que conduz o inquérito na Corte em razão de envolver juízes com foro privilegiado.

De acordo com as investigações, a organização criminosa contratou um grupo que praticava espionagem e homicídios sob encomenda para executar o advogado.

reginaldod
reginaldod 5 дней тому назад
Se esses magistrados deram sentença a favor de criminoso eles serão afastados e aposentados com salário integral e morre aí. Mas se a sentença não agradou aos superiores eles serão presos e execrados até a morte.
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