Com a OTAN em busca urgente de fornecer munições de artilharia de campanha para a Ucrânia, a imprensa europeia destaca a importância desse tipo de suprimento, especialmente diante da existência de quatro empresas brasileiras capacitadas para sua produção, como a IMBEL, EMGEPRON que são estatais brasileiras e as empreas privadas CSD - componentes de defesa S.A e a empresa MACJEE de São José dos Campos
Abaixo munição da IMBEL:
Esse cenário sugere que o Brasil pode emergir como um importante produtor global de munições de 155mm, o tipo mais poderoso neste contexto e que tem influenciado os desdobramentos do conflito na Ucrânia. Descubra mais detalhes agora!
Abaixo Munição da EMGERPON:
Diariamente, entre cinco e sete mil projéteis de artilharia de campanha são utilizados no conflito ucraniano, com picos de até dez mil em batalhas mais intensas.
Na guerra entre Rússia e Ucrânia, não são apenas a infantaria ou a cavalaria que determinam o curso das batalhas terrestres. É principalmente o volume de fogo da artilharia de campanha, seja por meio de obuseiros rebocados ou autopropulsados, que desencadeia uma verdadeira tempestade de fogo, criando crateras no solo e causando devastação tanto em humanos quanto em máquinas. Nos campos de batalha do leste europeu, é a artilharia de campanha que decide quem avança e quem recua.
Abaixo Munição MACJEE:
A capacidade de produção desse tipo de munição é limitada na Ucrânia, levando os países da OTAN a mobilizarem uma operação logística para fornecer os projéteis, que variam de calibre entre 105 e 155mm.
Abaixo Munição CSD:
Nos Estados Unidos, a produção de projéteis de artilharia atingiu níveis não vistos desde a Guerra da Coreia, há setenta anos. O governo de Joe Biden investiu US$ 2 bilhões para aumentar essa produção, adaptando até mesmo fábricas de trilhos de trem para esse fim.
Países como França, Alemanha e Reino Unido também intensificaram sua produção de munições de artilharia de campanha, especialmente as de calibre 155mm, para atender às necessidades de defesa da Ucrânia.
Mesmo a vasta base industrial de defesa russa não consegue suprir as demandas do exército russo por munições de artilharia de campanha. Moscou recorreu a Pyongyang, recebendo projéteis de artilharia de campanha da Coreia do Norte, com calibre de 152mm, padrão tanto russo quanto de outros países que utilizam armamento russo ou soviético.