Rubio visita o Comando Sul dos EUA em meio a tensões com o regime de Maduro

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O objetivo era “revisar as prioridades estratégicas na América Latina e no Caribe, com ênfase na segurança regional, no combate ao narcotráfico e na cooperação em defesa”.

Nesta sexta-feira 29/08, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, esteve em Doral, Flórida, para uma visita ao Comando Sul (SOUTHCOM), em um período de crescente tensão entre Washington e o governo de Nicolás Maduro na Venezuela.

Conforme a agenda oficial do Departamento de Estado, Rubio participou de um encontro a portas fechadas com o almirante Alvin Holsey e outros oficiais militares de alta patente. O objetivo era “revisar as prioridades estratégicas na América Latina e no Caribe, com ênfase na segurança regional, no combate ao narcotráfico e na cooperação em defesa”.

A visita de Rubio acontece poucos dias depois que os EUA “enviaram oito navios de guerra” nas águas do Caribe e do Pacífico como parte de uma “operação antinarcóticos reforçada” . A ação foi amplamente vista como uma mensagem direta a Maduro. A frota é composta por destróieres, um navio anfíbio com 4.500 fuzileiros navais, um cruzador e unidades de desembarque, além de helicópteros e especialistas em interdição de drogas.

Na Casa Branca, a secretária de Imprensa Karoline Leavitt adotou um tom mais duro, “ao qualificar o mandatário venezuelano como ‘um chefe fugitivo do narcoterrorismo’ e assegurar que ‘Nicolás Maduro não é o presidente legítimo da Venezuela'”.

Em resposta, Maduro ordenou o deslocamento de 15.000 soldados para a fronteira com a Colômbia e pediu que as milícias se preparassem para “defender o território nacional” contra o que ele chamou de plano de “intervenção estrangeira”.

A mobilização de forças gerou preocupação na região. Embora o Pentágono tenha declarado que os navios americanos “não estão perto da costa venezuelana”, a presença do USS Iwo Jima, que transporta fuzileiros navais em direção ao Caribe, aumenta a sensação de que um conflito pode ser iminente.

Apesar da escalada, diplomatas americanos têm reiterado que Washington “não busca uma mudança de regime liderada pelos EUA”. Mesmo assim, a intensificação das sanções, o aumento da recompensa por Maduro para 50 milhões de dólares e o crescimento das operações militares continuam a pressionar Caracas.

Ao mesmo tempo, o governo Trump mantém algumas parcerias com a Venezuela, como as licenças para a Chevron exportar petróleo e a coordenação de voos de deportação, que resultaram no retorno de “quase 8.000 venezuelanos desde fevereiro”.

A “visita de Rubio ao Comando Sul” é vista como um sinal de apoio à estratégia de Washington na região, justamente quando o equilíbrio militar e político no Caribe se torna uma das principais questões na agenda das Américas.

Dentro desse contexto, nos próximos dias, “Rubio visitará o México e o Equador” para avançar em temas importantes para o governo Trump, como o combate ao narcotráfico e à imigração ilegal, a redução do déficit comercial e o fortalecimento de alianças contra a crescente influência da China na América Latina.

reginaldod
reginaldod 9 horas atrás
Minha esperança é os States resolverem a abdução do Maduro logo, e depois vir e fazer uma hiper abdução do cachaça, do imperador, do pré histórico, do boca de sapo e boquinha de veludo. Sem dó
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