O presidente da Rússia deu um ultimato para que os Estados Unidos e a Europa não entrem na guerra da Ucrânia.
Vladimir Putin traçou agora uma linha vermelha, um limite. Disse que a Aliança Militar do Ocidente, a Otan, não pode liberar o uso de mísseis de longo alcance em operações da Ucrânia dentro do território russo. Caso contrário, disse Putin, a decisão será vista como um envolvimento direto da Europa e dos Estados Unidos na guerra, e o conflito vai mudar de natureza. O presidente disse que, em resposta, a Rússia tomaria as medidas apropriadas.
A Ucrânia vem fazendo pressão por um sinal verde. Disse que os mísseis podem alterar os rumos da guerra. Entre eles está o sistema Storm Shadow, um míssil fabricado pelo Reino Unido em parceria com a França, que é lançado de aviões e pode atingir alvos a até 250 km de distância.
Já os mísseis americanos do tipo ATACMS são disparados de caminhões. O alcance é de cerca de 300 km - o que permitiria atingir várias bases militares russas, a partir da fronteira. Esses mísseis já estão nas mãos dos ucranianos, mas Reino Unido e Estados Unidos só autorizaram o uso contra alvos russos dentro da Ucrânia.
A Rússia também aumentou o tom contra o Reino Unido e expulsou do país seis diplomatas britânicos, os acusando de espionagem. O Ministério do Exterior do Reino Unido chamou as acusações de infundadas e ridículas.
Esse anúncio da expulsão coincide com a viagem do primeiro-ministro britânico, que desembarcou em Washington, nos Estados Unidos. Keir Starmer e Joe Biden têm na agenda uma discussão sobre os mísseis de longo alcance.Rússia reivindica a tomada de nova localidade no leste da Ucrânia
O Exército russo assumiu, neste domingo (13), a responsabilidade pela tomada de uma nova localidade no leste da Ucrânia, perto da cidade estratégica de Pokrovsk, uma área onde as suas tropas têm avançado rapidamente há várias semanas.
O Ministério da Defesa russo afirmou ter capturado a aldeia de Mikhailivka, nos arredores de Selydové. Esta última localidade, ao sul de Pokrovsk, sofreu graves danos após meses de bombardeios russos e a maioria dos seus habitantes fugiu.
Pokrovsk, onde viviam cerca de 60 mil pessoas antes da ofensiva russa, representa um importante cruzamento logístico para os militares ucranianos e abriga a única mina sob controle ucraniano que produz coque, um tipo de carvão necessário para produzir aço.
A sua perda reduziria pela metade a produção deste metal, essencial para a indústria militar e cuja importação é muito cara.
O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky, declarou na noite de sábado que a situação das tropas no leste da região de Donetsk, onde está localizada Pokrovsk, e no sul de Zaporizhzhia era "muito difícil".
Rússia reivindica a tomada de nova localidade no leste da Ucrânia
O Exército russo assumiu, neste domingo (13), a responsabilidade pela tomada de uma nova localidade no leste da Ucrânia, perto da cidade estratégica de Pokrovsk, uma área onde as suas tropas têm avançado rapidamente há várias semanas.
O Ministério da Defesa russo afirmou ter capturado a aldeia de Mikhailivka, nos arredores de Selydové. Esta última localidade, ao sul de Pokrovsk, sofreu graves danos após meses de bombardeios russos e a maioria dos seus habitantes fugiu.
Pokrovsk, onde viviam cerca de 60 mil pessoas antes da ofensiva russa, representa um importante cruzamento logístico para os militares ucranianos e abriga a única mina sob controle ucraniano que produz coque, um tipo de carvão necessário para produzir aço.
A sua perda reduziria pela metade a produção deste metal, essencial para a indústria militar e cuja importação é muito cara.
O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky, declarou na noite de sábado que a situação das tropas no leste da região de Donetsk, onde está localizada Pokrovsk, e no sul de Zaporizhzhia era "muito difícil".
Fonte: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2024/09/13/putin-da-ultimato-para-que-estados-unidos-e-europa-nao-entrem-na-guerra-da-ucrania.ghtml