Provocação: Caças venezuelanos sobrevoam navio americano no Caribe

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Informação foi confirmada pelo Departamento de Defesa, nesta quinta-feira (4). Ação ocorre dois dias depois de bombardeio contra barco de gangue venezuelana.

Dois aviões de combate venezuelanos, equipados com armamentos, sobrevoaram o navio de guerra americano USS Jason Dunham no mar do Caribe na quinta-feira (4), segundo informações de um oficial dos EUA à agência Reuters. O Pentágono confirmou o incidente e classificou a manobra como “altamente provocativa”.

Confira a postagem:

“Hoje, dois aviões militares do regime Maduro voaram perto de um navio da Marinha dos EUA em águas internacionais. Esse movimento altamente provocativo foi projetado para interferir em nossas operações contra o narcoterrorismo. O cartel que controla a Venezuela é fortemente advertido a não prosseguir com qualquer esforço adicional para obstruir, dissuadir ou interferir nas operações contra narcóticos e contra terrorismo realizadas pelo exército dos EUA.”

Sobre os caças venezuelanos (F-16):

Os caças venezuelanos mencionados na provocação são F-16A/B Fighting Falcons, adquiridos pela Venezuela dos Estados Unidos na década de 1980, sob o programa *Peace Delta*.

A Venezuela foi o primeiro país da América Latina a receber esses jatos, com um total de 24 unidades (18 F-16A e 6 F-16B) entregues a partir de 1983. Atualmente, estima-se que cerca de 15 F-16s permaneçam operacionais, operados pelo Grupo Aéreo de Caza Nº 16, baseado na Base Aérea El Libertador.



Capacidades dos F-16 venezuelanos:

-Versão: Os F-16A/B Block 15 OCU (Operational Capability Upgrade) são jatos de caça multifuncionais projetados para combate ar-ar e ar-terra.

-Armamento:

– Canhão M61A1 Vulcan de 20 mm.

– Mísseis ar-ar, como o AIM-9 Sidewinder (versões mais antigas, possivelmente AIM-9L).

– Bombas de queda livre e, em alguns casos, capacidade para mísseis ar-terra, como os AGM-65 Maverick (embora a disponibilidade de mísseis modernos seja limitada devido a embargos).

– Integração de mísseis Python IV (de origem israelense, conforme rumores de modernização na década de 1990).

-Sistemas:

– Radar APG-66 para detecção e rastreamento de alvos.

– Sistemas de navegação e comunicação da época, com possíveis atualizações limitadas.

– Pods Litening para designação de alvos com precisão (adicionados em modernizações na década de 1990).

-Desempenho:

– Velocidade máxima: Mach 2 (aproximadamente 2.400 km/h).

– Alcance: Cerca de 3.200 km com tanques externos.

– Teto operacional: Até 15.240 metros (50.000 pés).

-Limitações:

– Devido a embargos dos EUA desde a década de 2000, a manutenção e modernização dos F-16s venezuelanos são desafiadoras. A falta de peças de reposição e atualizações tecnológicas reduz a operabilidade e eficácia.

– Algumas fontes sugerem que a taxa de disponibilidade dos F-16s é superior à dos Sukhoi Su-30MKV russos, mas ainda limitada.

Equipamentos militares disponíveis na Venezuela para um possível conflito com os EUA:

A Venezuela possui um arsenal diversificado, mas enfrenta desafios significativos devido a sanções, má manutenção, baixa moral das tropas e falta de coordenação entre as forças. Abaixo está uma análise dos principais equipamentos disponíveis, com base em informações recentes:

Força Aérea (Aviación Militar Bolivariana):

-Caças:

-F-16A/B Fighting Falcon: Cerca de 15 unidades operacionais. Embora capazes, estão limitados por falta de peças e modernizações.

-Sukhoi Su-30MKV: 21 unidades (de 24 adquiridas da Rússia em 2006). São caças multifuncionais mais modernos, com capacidade para mísseis ar-ar (R-27, R-73) e ar-terra, além de bombas guiadas. Equipados com radar N001VE, têm alcance de cerca de 3.000 km e podem operar em missões de longo alcance.

-K-8W Karakorum: 26 jatos de treinamento chineses, usados também em missões de ataque leve. Podem carregar bombas e foguetes, mas são limitados contra adversários avançados.

-Outros aviões:

-Boeing KC-707: Um avião-tanque para reabastecimento aéreo, mas sua condição operacional é incerta.

C-130H Hercules e Shaanxi Y-8: Aviões de transporte tático (3 C-130H e 8 Y-8), usados para logística e transporte de tropas.

-Helicópteros: Incluem 3 Mi-26 Halo (os maiores do mundo, mas com manutenção questionável) e possíveis pedidos de 10 Mi-28 russos (helicópteros de ataque, ainda não entregues).

-Capacidades aéreas:

– A Força Aérea Venezuelana tem capacidade limitada para operações prolongadas devido a problemas logísticos e de manutenção.

– Os Su-30MKV são os ativos mais avançados, mas a falta de treinamento conjunto e a baixa disponibilidade de peças comprometem sua eficácia.

Marinha:

-Frota:

– 1 fragata italiana (classe Lupo, modernizada).

– 9 barcos de patrulha costeira.

– 25 lanchas armadas.

– 3 navios de desembarque (capacidade para 12 tanques e 200 soldados).

– 1 submarino alemão (classe Sabalo, de 1973), cuja operacionalidade é questionável.


-Mísseis antinavio: Incluem os CM-90 iranianos, recentemente adquiridos, que podem ser usados contra alvos navais.

-Limitações:

– A Marinha venezuelana é extremamente limitada, incapaz de enfrentar uma frota moderna como a da Marinha dos EUA, que opera navios como o USS Jason Dunham (destróier classe Arleigh Burke) e submarinos nucleares.

Exército:

-blindados:

– 173 tanques AMX-13 franceses (obsoletos).

– 78 tanques britânicos (modelos antigos, como o Scorpion).

– Veículos blindados russos, como BMP-3 e BTR-80.

-Sistemas antiaéreos:

– 44 sistemas de mísseis superfície-ar russos (como o Igla-S e Pechora-2M).

-Drones:

– 8 drones Mohajer iranianos, usados para reconhecimento e possíveis ataques leves.

-Tropas:

– Aproximadamente 340.000 militares ativos, mas com alta taxa de deserção e baixa moral.

– Maduro afirma ter 8 milhões de reservistas e milicianos, mas esse número é amplamente contestado e carece de treinamento ou equipamento adequado.

Avaliação geral para um possível conflito com os EUA:

-Desvantagens:

– A Venezuela está em desvantagem significativa contra os EUA, que possuem superioridade tecnológica, numérica e logística. Os F-16 venezuelanos, embora capazes em combates ar-ar e ar-terra, são de uma geração antiga e não podem competir com os F-35 americanos (10 dos quais foram enviados a Porto Rico) ou outros ativos avançados, como os sistemas Aegis dos destróieres americanos.

– A falta de coordenação entre as forças (Exército, Marinha e Força Aérea) e a má manutenção do equipamento reduzem a capacidade de resposta.

– A Marinha venezuelana não tem meios para enfrentar a frota americana no Caribe, que inclui pelo menos 7 navios de guerra, com mais de 4.500 militares, além de um submarino nuclear.

– A economia em crise e as sanções ocidentais limitam a capacidade de reabastecimento e modernização do arsenal.

-Vantagens:

– A Venezuela pode contar com sistemas antiaéreos russos (S-300VM) para dificultar ataques aéreos, embora esses sistemas não sejam páreo para a tecnologia stealth dos F-35.

– A aquisição de drones iranianos e mísseis antinavio pode oferecer alguma capacidade de dissuasão em conflitos assimétricos.

– A proximidade geográfica permite operações rápidas em seu território, mas isso é irrelevante contra a projeção de poder dos EUA.

Editorial:

Os F-16 venezuelanos, apesar de serem ativos históricos e simbólicos, têm capacidades limitadas em um confronto moderno devido à sua idade e falta de atualizações. O arsenal da Venezuela, incluindo os Su-30MKV, sistemas antiaéreos russos e drones iranianos, é diversificado, mas sofre com obsolescência, manutenção precária e falta de coordenação. Em um possível conflito com os EUA, a Venezuela estaria em desvantagem esmagadora, incapaz de sustentar operações prolongadas contra uma força militar tecnologicamente superior e bem coordenada. O incidente com o USS Jason Dunham reflete mais uma demonstração de força política do que uma ameaça militar significativa.

reginaldod
reginaldod 4 horas atrás
Espero que o bigodon mande de novo os caças e estes sejam abatidos de imediato e o Trump autorize a abdução do narcoestadista criminoso BIGODON... Sem dó
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