Precisamos relatar o que aconteceu ontem durante a oitiva conduzida no âmbito da ação penal contra Filipe Martins.
- A defesa de Filipe fez o que se espera de qualquer advogado: questionamentos.
- Fábio Shor, sim, o da foto, famoso delegado da Polícia Federal, foi questionado sobre possíveis contatos com outro agente da Polícia Federal, Adriano Oliveira Camargo - oficial de ligação da PF nos EUA.
Neste momento - pasmem! -, o juiz auxiliar de Alexandre de Moraes interrompeu em tom ameaçador e advertiu a defesa para "tivessem cuidado" com aquele nome, e justificou: o agente seria conhecido seu, com atuação em Guarulhos, e seu irmão seria juiz de direito.
Cuidado por quê, Excelência? O que exatamente há de tão sensível em torno desse nome, Adriano Oliveira Camargo?
Por que o senhor julgou necessário informar que conhecia o referido agente e que ele era irmão de um juiz de direito?
Por que os advogados foram impedidos de prosseguir com seus questionamentos livremente? A reação do juiz auxiliar de Alexandre de Moraes causou estranhamento entre repórteres de Oeste e outros jornalistas presentes. Outra coisa - igualmente GRAVE - aconteceu ontem e reportarei em um segundo tuíte abaixo.
"A Dra. Stella Burda, Corregedora de Presídios de Curitiba, confirmou em depoimento que esteve no presídio em junho de 2024 e colheu relatos de internos (presos), carcereiros e equipe de segurança que confirmaram que o Filipe Martins foi submetido a isolamento em solitária sem iluminação, ficou mais de 70 dias proibido de receber visita da esposa e sofreu perseguições.
A PGR não gostou da declaração da Corregedora de Presídios em Curitiba e tentou impedir o relato de toda forma. — O sistema está aterrorizado com o FATO de que toda a farsa do atual regime será exposta - e todas as ações de Alexandre de Moraes e seus comparsas serão desmascaradas. De um jeito ou de outro, a VERDADE prevalecerá - se não for pelo Brasil, será pelos Estados Unidos."
