O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta sexta-feira (25) a transferência do ex-presidente Fernando Collor para uma ala especial do Presídio Baldomero Cavalcanti de Oliveira, em Maceió (AL).
A transferência foi realizada por volta das 14h em uma viatura da Polícia Federal. Collor ficará preso em regime fechado
A transferência foi realizada por volta das 14h em uma viatura da Polícia Federal. Collor ficará preso em regime fechado
Como é ex-presidente da República, ele ficará em uma cela individual do estabelecimento prisional.
Como é ex-presidente da República, ele ficará em uma cela individual do estabelecimento prisional.
Moraes tomou a decisão após audiência de custódia de Collor na Superintendência da Polícia Federal em Alagoas, onde ficou detido antes da transferência.
Moraes tomou a decisão após audiência de custódia de Collor na Superintendência da Polícia Federal em Alagoas, onde ficou detido antes da transferência.
Durante a audiência, o ex-presidente pediu para ficar preso na capital alagoana e não ser transferido para Brasília. Ele contou que foi preso no Aeroporto de Maceió, quando estava embarcando para Brasília onde se entregaria às autoridades.
Durante a audiência, o ex-presidente pediu para ficar preso na capital alagoana e não ser transferido para Brasília. Ele contou que foi preso no Aeroporto de Maceió, quando estava embarcando para Brasília onde se entregaria às autoridades.
Collor contou que não houve irregularidades por parte dos policiais no momento da prisão e que, depois, passou por alguns exames.
Mais cedo, a defesa de Collor pediu ao STF a concessão de prisão domiciliar para o ex-presidente, que, segundo os advogados, apresenta "comorbidades graves" e idade avançada, 75 anos.
Mais cedo, a defesa de Collor pediu ao STF a concessão de prisão domiciliar para o ex-presidente, que, segundo os advogados, apresenta "comorbidades graves" e idade avançada, 75 anos.
Segundo a defesa, o ex-presidente tem Parkinson, apneia grave do sono e transtorno afetivo bipolar.
Segundo a defesa, o ex-presidente tem Parkinson, apneia grave do sono e transtorno afetivo bipolar.
Diante desse pedido, Moraes determinou que a direção do presídio de Maceió informe, no prazo de 24 horas, se tem "totais condições" para tratar da saúde de Collor. E encaminhou a solicitação de prisão domiciliar para análise da Procuradoria-Geral da República.
Diante desse pedido, Moraes determinou que a direção do presídio de Maceió informe, no prazo de 24 horas, se tem "totais condições" para tratar da saúde de Collor. E encaminhou a solicitação de prisão domiciliar para análise da Procuradoria-Geral da República.
Na audiência de custódia, Collor disse que não faz uso de medicamentos de forma contínua.
Na audiência de custódia, Collor disse que não faz uso de medicamentos de forma contínua.