Marinha não foi comunicada da operação da PF que teve como alvo ex-comandante

Pátria e Defesa App avatar   
Pátria e Defesa App
Almirante Almir Garnier, ex-comandante da Marinha, foi alvo da Polícia Federal nesta quinta-feira (8/2)

O comando da Marinha não foi avisado previamente da operação da Polícia Federal  nesta quinta-feira (8/2) que cumpriu mandados de busca e apreensão contra o almirante da reserva Almir Garnier, comandante da Força até 2022.

O Exército, que teve militares da ativa como alvos, foi informado da operação pela PF, como é de praxe nesses casos.

Garnier foi alvo de um mandado de busca e apreensão, está proibido de deixar o país e de falar com outros investigados. Segundo as investigações, Garnier teria endossado um plano de golpe de Estado quando chefiava a Força. Desde setembro do ano passado, quando a acusação veio a público, Garnier não se pronunciou sobre o caso.

Segundo o ministro Alexandre de Moraes, do STF, as mensagens apontam que Almir Garnier “anuiu com o golpe de Estado, colocando suas tropas [Marinha] à disposição do presidente”.

Em nota, a Marinha afirmou que não comenta processos sigilosos em andamento, e acrescentou: “Consciente de sua missão constitucional, a Marinha, Instituição nacional, permanente e regular, reafirma que pauta sua conduta pela fiel observância da legislação, valores éticos e transparência”.

Já no Exército, que foi informado da operação antecipadamente, a operação da PF atingiu sete militares da ativa.

Um coronel da reserva foi preso. Marcelo Câmara, de acordo com a Procuradoria-Geral da República, monitorou ilegalmente ministros do STF. Câmara tinha o itinerário exato dos deslocamentos de Alexandre de Moraes.

Para a Procuradoria, havia “chances reais” de que o grupo capturasse Moraes, como parte do plano de dar um golpe de Estado.


reginaldod
reginaldod 9 meses atrás
Foi proposital, teria contestação da ação. Já o EB recebeu o comunicado e aceitou...
1 0 Responder
Mostre mais