O Banco do Brasil não suspendeu os cartões de crédito internacionais do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em razão da sanção aplicada pelo governo Trump por meio da Lei Magnitsky.
Fontes da diretoria do BB, em caráter reservado, confirmaram que a instituição não realizou tal bloqueio
A hipótese foi levantada nas redes sociais, já que o Banco do Brasil gerencia a folha de pagamento dos juízes do STF. No entanto, isso não implica que os ministros sejam obrigados a utilizar outros serviços do banco, como os de crédito.
Informações apuradas indicam que Moraes teve um cartão Mastercard bloqueado, mas por outra instituição financeira, e que lhe foi oferecido um cartão da bandeira nacional Elo.
O regulamento da Elo impede a empresa de manter vínculos com clientes sancionados pelos Estados Unidos. O texto estabelece:
“É vedado aos participantes estabelecer ou manter relação com qualquer cliente que seja ou venha a ser objeto de sanções econômicas ou financeiras ou embargos comerciais impostos, administrados ou executados de tempos em tempos pelo governo dos Estados Unidos da América (incluindo sanções ou embargos administrados pelo OFAC ou pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos da América), ou pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, União Europeia ou Tesouro do Reino Unido”.
Nem a Elo nem o ministro Alexandre de Moraes comentaram o caso. Devido ao sigilo bancário, o Banco do Brasil também optou por não se pronunciar sobre o assunto.
No dia 21/08 a mídia mainstreing publicou que o cartão havia sio bloqueado, confirma abaixo:
