Joesley Batista, um dos principais acionistas da JBS, esteve recentemente em Caracas, na Venezuela, com o objetivo de convencer o ditador Nicolás Maduro a deixar o poder.
A notícia foi divulgada em reportagem da agência Bloomberg publicada nesta quarta-feira (3). O encontro entre eles teria acontecido no dia 23 de novembro, logo após Maduro falar por telefone com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump

De acordo com a Bloomberg, a viagem foi ideia do próprio empresário, embora contasse com o conhecimento de autoridades dos EUA, que enxergavam na visita uma oportunidade adicional de aumentar a pressão de Washington para que Maduro saísse do governo.
Conforme a agência Reuters, o governo Trump chegou a estabelecer um prazo para a renúncia, que terminaria na sexta-feira passada (28).
Maduro, porém, recusou as exigências para abandonar o cargo.
A holding J&F, dos irmãos Batista, declarou à Bloomberg que “Joesley não é representante de nenhum governo”, restringindo-se a essa curta manifestação. A Casa Branca não respondeu aos pedidos de comentário da agência.
ENTENDA
Avião da J&F “ignorou” alerta de segurança e faz bate-volta em Caracas
Um jato de propriedade da J&F, dos irmãos Batista, donos do frigorífico JBS, aterrissou em Caracas, na Venezuela às 5h14 da manhã (horário de Brasília) do último domingo (23). O avião passou o dia na capital da Venezuela, retornando às 7h53 da segunda-feira para o Catarina, aeroporto dedicado à aviação executiva no interior de São Paulo.

