Após reunião, Alckmin, Alcolumbre e Hugo dizem que estão UNIDOS PELA SOBERANIA

A reunião ocorreu um dia depois que o Departamento de Comércio dos Estados Unidos anunciou uma investigação sobre o que consideram como "práticas desleais" do Brasil em setores como o comércio digital e serviços de pagamento eletrônico; tarifas "injustas e preferenciais"; fiscalização anticorrupção; proteção de propriedade intelectual; desmatamento ilegal; e até mesmo ao acesso ao mercado de etanol.

Alcolumbre ressaltou que tem mantido conversas com Hugo sobre o tema e que os dois estão empenhados em defender a “soberania nacional” e “os empresários brasileiros que geram riquezas para o Brasil”.

“Essa compatibilização das informações é fundamental para que o parlamento esteja, presidente Hugo, à disposição, e o governo lidere todo esse processo ao lado do Congresso brasileiro”, completou.

O presidente da Câmara defendeu “rapidez” e “agilidade” em decisões para que o Brasil possa sair “mais forte dessa crise”.

“Não tenho a menor dúvida que hoje nossa população entende que o Brasil não pode ser levado a situações que decisões externas venham a interferir a nossa soberania. O Brasil hoje tem uma importância no cenário mundial e nós não temos a menor dúvida que com união, compromisso e muita responsabilidade, nós iremos superar esse momento, protegendo todos os brasileiros e brasileiras”, afirmou.

Alckmin foi escolhido pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), como o responsável por coordenar o diálogo com o setor empresarial para definir as reações do Brasil ao tarifaço anunciado por Donald Trump.

A ideia dele é reunir representantes de todos os setores potencialmente impactados pela tarifa para definir a estratégia a ser adotada, considerando, inclusive, solicitar um prazo maior para a tarifa de 50% anunciada pelo presidente norte-americano.