A Lei Magnitsky: Origem, Motivo, Criação e Impacto Potencial sobre Alexandre de Moraes


Origem e Motivo da Lei Magnitsky
A Lei Magnitsky, oficialmente conhecida como "Revogação Jackson-Vanik da Rússia e Moldávia e Lei de Responsabilidade do Estado de Direito de Sergei Magnitsky de 2012", teve origem nos Estados Unidos e foi sancionada em 14 de dezembro de 2012 pelo presidente Barack Obama.
Quem Criou a Lei Magnitsky
A legislação foi impulsionada por Bill Browder, um empresário americano e fundador da Hermitage Capital Management, empresa para a qual Magnitsky trabalhava. Após a morte de seu colega, Browder liderou uma campanha para responsabilizar os culpados, pressionando o Congresso dos EUA. Os senadores Benjamin Cardin e John McCain foram os principais proponentes da lei, que foi aprovada com amplo apoio bipartidário no Senado e na Câmara dos Representantes. Inicialmente, a administração Obama resistiu, mas cedeu quando o Congresso vinculou a aprovação da Lei Magnitsky à revogação da emenda Jackson-Vanik, que normalizava as relações comerciais com a Rússia.
Como e Por Que Alexandre de Moraes Pode Ser Afetado
A Lei Magnitsky autoriza o presidente dos EUA a impor sanções, como o congelamento de ativos em instituições financeiras americanas ou em sistemas conectados ao mercado dos EUA, e a proibição de entrada no país, contra indivíduos que, com base em "evidências confiáveis", sejam considerados responsáveis por violações graves de direitos humanos ou corrupção significativa.
Embora Moraes atue no âmbito de sua jurisdição como ministro do STF, a aplicação da lei depende da percepção do governo americano. O deputado republicano Rich McCormick, por exemplo, pediu em fevereiro de 2025 que Trump aplicasse sanções contra Moraes, acusando-o de "armar o Judiciário para fraudar eleições, silenciar oposição e censurar empresas americanas". Se incluído na lista de sanções, Moraes enfrentaria bloqueio de bens em qualquer instituição financeira com exposição ao sistema americano (o que inclui grande parte do sistema financeiro global) e proibição de entrada nos EUA, impactando sua mobilidade e finanças pessoais.
Exemplos de Aplicação da Lei Magnitsky
O que é o "No Censors on Our Shores Act"
O "No Censors on Our Shores Act" (em tradução livre, "Lei Sem Censores em Nossas Costas") é um projeto de lei proposto pelos deputados republicanos María Elvira Salazar e Darrell Issa, aprovado pelo Comitê Judiciário da Câmara dos Representantes dos EUA em 26 de fevereiro de 2025. A legislação visa punir autoridades estrangeiras que violem a liberdade de expressão de cidadãos americanos, especialmente ao censurar plataformas ou indivíduos em solo americano, em violação à Primeira Emenda da Constituição dos EUA. A iniciativa surgiu em resposta à suspensão do X no Brasil em 2024, ordenada por Alexandre de Moraes, que afetou uma empresa americana (de propriedade de Elon Musk) e foi vista como um ataque à soberania digital dos EUA.
Prazo para Aprovação
Após a aprovação no Comitê Judiciário, o projeto precisa passar pelo plenário da Câmara dos Representantes e, em seguida, pelo Senado. Se aprovado em ambas as casas, segue para sanção presidencial. Não há um prazo fixo, mas, em um contexto de forte polarização e apoio trumpista, a tramitação pode ser acelerada, especialmente com a pressão de figuras como Elon Musk e Rich McCormick. Estima-se que, com apoio suficiente, a lei poderia ser sancionada ainda em 2025, possivelmente antes do fim do ano, dependendo da agenda legislativa e da vontade política de Donald Trump, que assumiu a presidência em janeiro de 2025.
Como Pode Atingir Alexandre de Moraes
A Lei Foreign Corrupt Practices Act (FCPA): Vigência, Sanções e Aplicação Potencial a Moraes
O que é a FCPA e Sua Vigência
A Foreign Corrupt Practices Act (FCPA), ou Lei de Práticas Corruptas no Exterior, foi promulgada em 1977 nos EUA e está em pleno vigor. Ela tem dois pilares principais: proibir subornos a funcionários públicos estrangeiros por empresas americanas ou listadas em bolsas dos EUA (disposições anticorrupção) e exigir registros contábeis precisos para evitar ocultação de pagamentos ilícitos (disposições contábeis). Administrada pelo Departamento de Justiça (DOJ) e pela Comissão de Valores Mobiliários (SEC), a FCPA tem jurisdição extraterritorial, aplicando-se a atos de corrupção que envolvam os EUA de qualquer forma, como transações em dólares ou reuniões em solo americano.
Sanções da FCPA
As sanções da FCPA são severas. Na esfera civil, empresas podem pagar multas de até US$ 2 milhões por violação, enquanto indivíduos enfrentam multas de até US$ 100 mil e prisão por até 5 anos. Na esfera criminal, as multas podem chegar a US$ 25 milhões para empresas e US$ 5 milhões para indivíduos, com pena de prisão de até 20 anos. Além disso, a inclusão na lista de "Specially Designated Nationals" (SDN) do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) bloqueia ativos e proíbe transações com cidadãos ou empresas americanas.
Motivos e Aplicação Potencial a Alexandre de Moraes
Conclusão

reginaldod
5 meses atrás
O imperador será usado de exemplo do que será feito.
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